domingo, 22 de novembro de 2009

CARTA DE UMA AMIGA




Olá, pessoal!

Encontrei uma carta da minha amiga Josi, com data de 07/3/1987.Vou compartilhar parte dela, pois descreve um pouco da educação digital da época, nos EUA:
"... Estou morando com uma família americana, trabalho com eles e estou fazendo curso de inglês na Georgetown University, em Washington. Depois que terminar este curso, provavelmente, farei nesta mesma universidade um curso de tradutor/intérprete. Tenho conhecido muita gente do mundo inteiro. A Universidade é ótima, professores excelentes e bastante exigente. Tenho estudado muito. Aqui, a didática é totalmente outra: eles usam filmes, audio visual, laboratório, computador. Falando em computador, nas primeiras semanas, queria quebrar os computadores, não me entendia. Agora, até já sou amiga deles. Tenho que ser, pois quase não usamos livros ou cadernos. Os nossos cadernos resumiram-se a uma caixinha com disquet, onde estão registradas todas as aulas. Quando preciso, tenho que usar o computador. É outro mundo!..."

Viram? Esta realidade é de 22 anos atrás... Hoje, passamos pelas mesmas dificuldades que nossa amiga...

Então... vamos em frente!!!!

Boa semana a todos!

sábado, 21 de novembro de 2009

REFLEXÕES QUE ME TROUXERAM SAUDADES DE MEU PAI!

Desde pequena, tenho contato com tecnologias. Lembro que, em 1964 (olha que  faz tempo!!) meu pai comprou uma televisão. Foi a maior sensação: os vizinhos vinham assistir alguns programas preferidos em nossa casa. Na hora da telenovela, ninguém respirava. Foi um tempo bom – lembro dos desenhos animados como se fosse hoje: Pica-pau, Os Flinstones e de alguns seriados como: Jeane é um Gênio, 007, Jornada nas Estrelas, e outros. Lembro da Regina Duarte como a mocinha das novelas, bem como de Francisco Cuoco, Tarcísio Meira ou Marcos Paulo em sua motoca, como galãs.
Meu pai era metido a Professor Pardal. Era militar, mas seu divertimento maior era consertar aparelhos de rádio e TV. Desmontava-os completamente, até encontrar o defeito e montava-os novamente, até que conseguia escutar seu futebol ao pé da orelha. Preocupava-se muito em nos trazer as mais variadas revistas (tanto gibis quanto fotonovelas – ah! Eu adorava esta parte!). Quando percebia algum joguinho de quebra-cabeça, logo trazia para nós, para treinar nossa memória e desenvolver capacidades. Ele não conheceu esta era maravilhosa do computador, mas tenho certeza de que iria apaixonar-se em desvelar seus segredos. Iria passar os filhos para trás, com seus netos na Internet. Ele era expert em descobrir novidades. Nossa casa estava sempre bem equipada de livros e enciclopédias modernas e, é lógico, de uma máquina de escrever que ajudava muito nos trabalhos escolares. Lembro que, antes de falecer, seus netos sempre tinham os vídeos games de última geração, porque serviam para “desenvolver o raciocínio”.
Consegui passar para meus filhos essa paixão pela busca de infromações, tanto em livros, revistas e, consequentemente, pela informática.
Na minha vida profissional, o computador tem sido um companheiro fiel. Já na adolescência, fiz o meu curso de datilografia, que me tornou uma exímia datilógrafa, muito rápida mesmo, o que foi um bom empurrão ao primeiro emprego.
Meu primeiro contato com o computador foi em 1992 (ou 1993, não recordo bem). Foi uma necessidade, num tempo em que os serviços estavam sendo informatizados. Fui impulsionada a buscar informações e aprender na marra... mas, foi muito importante para minha formação, capacitação profissional.
Poderia ter continuado longe dele, sim, mas não teria desenvolvido tarefas que me fizeram crescer muito em minha auto-estima. Afinal, tive que transpassar barreiras, que nem eu sabia ser capaz. Claro, isso naquela época... porque... hoje essas barreiras são como formiguinhas, que me fazem perceber que montanhas vão aparecendo em nossa frente a cada dia, que nós temos que transpassá-las também.
Puxa! Bateu uma saudade enorme de meu querido pai...

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

TEMPO CURTO DEMAIS!!!!!!!!



Fico angustiada quando vejo o tempo escapando de nossas mãos... principalmente nesta época, em que nos damos conta de que o ano está chegando ao fim!!!!
Na lojas, vemos motivos de Natal em suas vitrines... o espírito de Natal está explícito, porém, nós estamos longe deste espírito, mais preocupados com a correria para terminar todos os afazeres do ano, antes da chegada das férias!
Sinto muitas vezes, que a vida vai passando sem ser vivida com a dignidade que a natureza exige... Quando percebemos, tudo passou como um sopro ou como a  água do rio que corre e não nos damos este tempo tão necessário e tão precioso...
Como os anos anteriores, continuo dizendo: quem sabe o ano que vem será melhor???
Desculpem a melancolia... mas, quem sabe, semana que vem será melhor???
Abraço e boa sexta-feira 13 e um ótimo final de semana!

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

LIÇÕES DE VIDA!


No próximo final de semana vou a um aniversário de 80 anos da Tia Philomena. Estava muito preocupada com o presente que iria comprar. Sondando-a, descobrimos que ela queria orações e muitas flores. Fiquei preocupada com quantos caminhões os filhos teriam que contratar para transportar a flores do local da festa até sua casa. Insisti com sua filha Helena, para que me desse uma outra opção de presente. Ela disse que não sabia e, como insisti muito, disse que sua mãe gostava muito de enfeitar-se. Sugeriu um lenço para o pescoço ou um acessório para o cabelo. Fiquei surpresa com a sugetão e perguntei qual cor ela mais gostava. Maior foi minha surpresa, quando a prima disse que Tia Philomena gostava de lenços muito coloridos (nada de cor morta e única cor) e que não fossem com desenhos geométricos, mas muito floridos. Ficou muito fácil então, comprar o presente desta Tia tão querida. O belo é que, com essa idade, seus pensamentos e sua vida são assim: leve e colorida!
Boa semana a todos, com muita leveza e cor!